A independência
da América Espanhola
1. Antecedentes: a Espanha e seu império na América
(1760-1810)
Espanha
Monarquia absolutista da dinastia Bourbon
Declínio do poder espanhol na Europa
América espanhola
Colonização de exploração mercantilista
Organização política
Divisão em
vice-reinos e capitanias
Economia
Mineração de prata:
Peru-Bolívia e México
Agricultura de
exportação
A sociedade
Baseada na raça/etnia, nascimento e
riqueza
Brancos
PENINSULARES ou CHAPETONES:
espanhóis, ocupavam os principais cargos
CRIOLLOS: colonos nascidos na América
ELITE CRIOLLA: latifundiários e comerciantes locais, ocupavam
cargos inferiores como os CABILDOS (assembleias coloniais)
ASCENSÃO DOS CRIOLLOS:
crescente autonomia dos cabildos, ocupação de outros cargos, influência do
Iluminismo
Castas
Mestiços e negros livres com poucos direitos
Índios
Maioria da população, em geral camponeses
Semi-livres (servidão). Exemplo: a MITA nas minas do Peru-Bolívia (trabalho
obrigatório de origem inca)
Escravidão negra
Mais importante no Caribe, Venezuela e Colômbia.
1764-1782. Reformas Bourbônicas
Feitas
no reinado de Carlos III (1759-1788):
"déspota esclarecido"
Motivadas
pela derrota da Espanha na Guerra dos Sete Anos
(1756-1763) e pela necessidade de controlar a crescente autonomia/poder dos
criollos
Modernizar o sistema colonial,
fortalecer a monarquia e ampliar o controle da metrópole sobre seus territórios
no Novo Mundo.
Maior intervenção da metrópole nos
assuntos coloniais
Redução
do poder dos cabildos: o
espaço político dos criollos foi reduzido.
Aumento de impostos e mais monopólios
Pacto-colonial reforçado
As Reformas
Bourbônicas foram uma espécie de “nova conquista espanhola da América”:
reforçaram o controle metropolitano nas colônias
1780-1781. Revolta
de Tupac Amaru
Revolução
social dos índios no Peru e Bolívia
Líder: o cacique
(curaca) José Gabriel
Kunturkanku ou Tupac Amaru II
Objetivos
iniciais: abolição da servidão indígena, redução dos impostos e direito dos
índios assumirem cargos no governo.
Virou uma luta
pela restauração do Império Inca e independência do Peru-Bolívia
Guerra racial
de índios contra brancos espanhóis e criollos
Fracassou:
execução de Tupac Amaru
2. As Revoluções Hispano-Americanas (1810-1825)
Independência
da América espanhola
Movimentos
liberais e nacionalistas dos criollos liderados pelos CAUDILHOS,
os grandes chefes políticos e militares
Principais caudilhos: Simon
Bolívar (venezuelano) e San Martin (argentino)
Motivos
Crise
do antigo sistema colonial
Ascensão
dos criollos
Insatisfação
geradas pelas Reformas Bourbônicas
Influência
do Iluminismo, da Revolução
Americana e da Revolução Francesa
Impacto das Guerras
Napoleônicas
1808-1813. Invasão francesa da Espanha
Rei Fernando VII foi aprisionado
Revolta nacionalista espanhola contra os franceses
Colapso do poder espanhol nas colônias
Fernando VII recupera o poder (1813-1833) e tenta restaurar o
domínio espanhol nas colônias
Consequências
das Revoluções Hispano-Americanas
Dissolução do império colonial
espanhol na América
Fragmentação da América espanhola
Fracasso
do Congresso do Panamá (1826)
Organizado por Bolívar
Ideal do pan-americanismo – união
ou solidariedade dos povos americanos
A permanência de estruturas econômicas coloniais
A independência política com pouca alteração da estrutura social
e econômica
Os novos Estados passaram a ser dominados por criollos, na forma
de repúblicas oligárquicas ou ditaduras
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