MÉXICO
1519-1821. ÉPOCA COLONIAL
VICE-REINO
DA NOVA ESPANHA
1810-1821. GUERRA DA INDEPENDÊNCIA MEXICANA
1810-1815. REVOLTA DE HIDALGO E MORELOS
Revolução
social indígena contra os criollos e espanhóis
Líderes:
padres Hidalgo e Morelos
1810, 16
setembro. "Grito de Dolores": início da revolução proclamada por
Hidalgo (data nacional mexicana)
1811.
Hidalgo capturado (março) e executado (julho)
1815.
Morelos capturado (novembro) e executado (dezembro)
1815-1821. GUERRILHA MORELISTA
Liderada
pelo mestiço Vicente Guerrero
Combatida
pelo general criollo Augustin Iturbide, um conservador.
1820-1823. REVOLUÇÃO LIBERAL NA ESPANHA
Contra o Antigo
Regime: absolutismo do rei Fernando VII; privilégios da nobreza, militares e
clero; poder da Igreja Católica
Fernando VII
forçado a aceitar a Constituição de 1812, estabelecendo um regime monárquico
liberal
Iturbide e os
criollos conservadores ficam contra o novo regime e passam a apoiar a
independência do México
1821, 24 FEVEREIRO. PLANO DE IGUALA
Aliança
Iturbide-Guerrero pela independência
Criação do
Exército das Três Garantias
As
"três garantias" da aliança: liberdade (contra a Espanha), religião
(catolicismo) e união (direitos iguais para os mexicanos)
O México
seria uma monarquia constitucional com um monarca europeu (preferência Fernando
VII)
Privilégios
do clero e dos militares seriam preservados
Problema:
nenhum monarca/príncipe europeu aceitou o trono mexicano
A Espanha só
reconheceu a independência em 1836
Iturbide
assumiu o poder
1822-1823. PRIMEIRO IMPÉRIO: REINADO DE AUGUSTIN I
1823, maio.
Revolução republicana derruba Iturbide e a monarquia.
1823-1876. 50 ANOS DE CRISE
Problemas
econômicas e instabilidade política
Secessão do
Texas
Ataques e
invasões estrangeiras (EUA, França, Grã-Bretanha, Espanha)
1855-1857. LA REFORMA
Reformas liberais
reduzem o poder da Igreja
1857-1860. GUERRA DA REFORMA
Guerra civil
entre liberais e conservadores
Vitória
liberal
1858-1872. PRESIDENTE BENITO JUAREZ: LIBERAL
1861,
maio-julho. Suspensão do pagamento da dívida externa
1861,
outubro. Intervenção militar da Grã-Bretanha, França e Espanha em represália
pela suspensão do pagamento da dívida
Os
EUA estavam na Guerra da Secessão e não tinham condições de aplicar a Doutrina
Monroe para proteger o México
1861,
dezembro. Aliança entre os conservadores e a França (Napoleão III)
França
invadiria e ocuparia todo o México com apoio dos conservadores
O
governo liberal de Juarez seria derrubado e a monarquia mexicana seria
restaurada
Napoleão
III colocaria um príncipe europeu no trono mexicano, protegido pelo exército
francês (o escolhido foi o príncipe
Maximiliano Habsburgo da Áustria)
O
México passaria a ser uma "semicolônia" francesa, fornecedora de
prata e base para iniciar a hegemonia da França na América Latina
1862-1867. INVASÃO FRANCESA DO MÉXICO
GUERRA
FRANCO-MEXICANA ou SEGUNDA GUERRA DE INDEPENDÊNCIA DO MÉXICO
1862,
5 maio. Batalha de Puebla: derrota francesa (data comemorativa mexicana do Cinco de Mayo)
Mas
os franceses recuperaram-se militarmente e venceram os mexicanos em outras
batalhas
1863,
7 junho. Os franceses tomam a Cidade do México, capital do país.
Juárez
foge para o norte e se refugia na Cidade de Chihuahua, que vira a sede do
governo mexicano em 1864-1867
De
Chihuahua, Juárez dirige a resistência mexicana contra os franceses
1863,
10 julho. Uma Junta Governamental conservadora restaura a monarquia e proclama
o Segundo Império Mexicano, com o imperador Maximiliano I (que aceitou a Coroa
em outubro)
1864, 28-29
maio. Maximiliano I chega no México.
Maximiliano
I reinou como um fantoche da França, totalmente dependente da presença militar
francesa.
Mas ele não
anula as reformas liberais, tenta conciliar sem sucesso os mexicanos e perde
apoio dos conservadores, ficando mais dependente da França.
Seu reinado
foi marcado pela guerra entre mexicanos republicanos (Juárez) e franceses,
apoiados por um reduzido grupo de monarquistas
1865, abril.
Fim da Guerra da Secessão. Os EUA passam a ajudar os mexicanos (empréstimos,
armas)
1865, abril-julho.
Início das vitórias militares mexicanas
1865, 3
outubro. Decreto Negro de Maximiliano I: todos mexicanos republicanos capturados
na guerra seriam executados.
1866, abril.
Diante da ameaça de guerra na Europa (Prússia e Áustria) e de guerra contra os
EUA, Napoleão III resolve retirar as tropas francesas do México.
Maximiliano
I recusou abandonar o México e tentou, com poucos recursos militares, enfrentar
o avanço republicano.
1867,
fevereiro. Maximiliamo I foge para a cidade de Querétaro.
1867, abril.
Os republicanos reconquistam a Cidade do México.
1867, maio.
Maximiliano é capturado pelos mexicanos.
1867, 19
junho. Maximiliano e os generais monarquistas são fuzilados.
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